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MutGamb

Conteúdo sindicalizado
O Mutirão da Gambiarra é um coletivo editorial ligado à rede MetaReciclagem.
Atualizado: 50 minutos 30 segundos atrás

Carxs leitorxs...

seg, 21/01/2013 - 14:52

Esse texto é para você!

Você que estava acostumadx a ler duas ou três postagens diárias aqui no MutGamb e está estranhando a falta delas e se perguntando o porquê disso. Ok.

O blog não vai acabar, o mundo não acabou.

Começei um trabalho de entrevistas e copilações em janeiro do ano passado (2012) que rendeu uma série de assuntos, polêmicas, acessos, discursos e *complete aqui com outras opções.

Em meio a uma rotina caótica entre cidades, mestrado, trabalho e vida, dediquei algumas horas diárias (cerca de 3 ou 4) para conversar com pessoas da lista e tentar entender a dinâmica da rede - se é que isso existe - para externalizar de uma forma menos abstrata para quem estivesse de fora.

Não sei se consegui. Acho que não.

Especialmente no final do ano, em dezembro, quando começei a questionar a abetura de processos falas e registros para fora, de coisas que estão dentro de uma rede "de afetos" - ou seria de sentimentos viscerais de mais?!

Para 2013, o fluxo desse blogue vai mudar um pouco.

Não estarei sozinha, Felipe Cabral e Isaac Filho participaram comigo, depois de conversas antigas sobre co-labores :)

Por enquanto, estamos conversando e revendo processos.

Além disso, o blogue é livre para a criação de usuários e posts.

Voltamos em breve.

É 2013, que seja feliz.

Maira Begalli

 

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E você, o que compartilhas?

sab, 29/12/2012 - 06:50

Férias. Época que as pessoas lotam lugares: parques, museus, praias e depois compartilham suas experiências nas redes sociais.

Paulo Bicarato achou o Grande Museu da Internet: não precisa de $ para visitar e só fecha no Carnaval brasileiro. Em seu acervo online é possível acessar narrativas (como o gif Peanut Butter Jelly Time, 2000) de como a internet tornou-se o que é hoje.

Ah, a internet...essa que causa dissonâncias sobre controle de fluxos, que levanta questionamentos necessários, mas que também mostra que é possível viver muito, além das expectativas previstas....

E conecta ações, como a linda The Recycled Orchestra, no Paraguai:

 

(...) e as bicicletas quase-lúdicas feitas de papelão, pelo israelense Izhar Gafni:

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Marcos Egito: Finalista no Concurso Aprender e Ensinar.

qua, 26/12/2012 - 14:39

Marcos Egito, tem 34 anos, "9 dias e algumas horas", é: "(des)Educador de Software / Robótica livre no Centro Marista, Circuito Jovem do Recife - CRC Marista". Nessa semana, ele compartilhou mais uma conquista: é finalista do 3º Concurso Aprender e Ensinar, e respondeu algumas perguntas para o MutGamb...

Estudava Sistema da Informação mais larguei no 3º período para fazer Pedagogia, moro em Camaragibe região metropolitana de Recife. Participo da MetaReciclagem desde 5 de novembro de 2011, porém parece que já faz décadas. Me sinto bem, me encontro quando encontro os metarecicleiros.

1) Como surgiu a ideia de você se inscrever no Prêmio?

Marcos Egito: Trabalhava na ONG Trapeiros de Emaús, lá conheci uma pessoa no Banco do Brasil, a Fátima. Eu fazia a manutenção dos Kits telecentro que o Banco do Brasil doava para zona da mata, no CRC-Marista. Voltei a encontrar a Fátima, pois o CRC tem o Banco do Brasil como parceiro. Bom, um dia estava eu lendo a revista Fórum na internet, e li sobre o concurso mas não liguei pois pensei, "tem outros melhores que eu". Lendo os meus e-mail, vi um e-mail da Fátima e do meu diretor Domingos Sávio dizendo para eu me escrever. Após ler com mais calma tudo, me escrevi, pois vi que era a possibilidade de mostrar como outros pessoas podem ser ajudados e ajudar, fazendo o que faço. Era também uma forma de dar mais visibilidade ao trabalho que hoje se faz com Software Livre (Robótica Livre), sucata, pessoas que podem até parecer pirados, que estão dispostos a compartilhar conhecimento a ser igual por mais diferente que pareçam!

2) Quando fez a inscrição, quais eram as suas expectativas?

Marcos Egito: Então, quando me escrevi não achava que ia ser selecionado, pois pensei: "onde eles vão dar importância para sucatas?". Mas disse para mim mesmo: "Acredite, não por você mais pela Liberdade!!!"

3) Como você enxerga esse processo, desde aquela época que fez um vídeo compartilhando a importância de estar em rede e não estar mais sozinho?

Marcos Egito: Desde a época que fiz o Vídeo Maluqueira do Konesnas, cresci e amadureci muito. Muitos têm me ajudado. Hoje sei que, caso eu caia tem quem me segure, pois vivo em rede. Quando se vive em rede assumimos o lugar de um ponto que liga, e é ligado aos outros pontos da rede. Se imaginarmos que a rede têm a forma de uma bola, não saberemos o início e o fim. Teremos certeza que estamos interligados, estamos todos juntos e misturados na mesma mistura.

4) Como você acha que uma viagem pra fora do país, e a própria conquista desse prêmio pode estimular/mudar a vida das pessoas que trabalham em oficinas e projetos?

Marcos Egito: Tenho uma irmão que sente vergonha de contar as histórias vividas no período de nossa infância até a nossa mocidade. Eu as conto sem bronca alguma, não as conto para que outros digam: "poxa como Marcos sofreu, coitado". Conto para que outro digam: "se Marcos passou por tudo isso e agora estar aqui assim, eu posso também". Tento ser igual mesmo sendo diferente, lembro a primeira vez que sai do país, que entrei em um avião. Hoje quando vejo um educando vivendo estas experiências me emociono como se fosse a eu, em minha primeira vez. Sei de minha importância na vida dos que me cercam, e por isso tento respeitar a cada um, pois sei que sou exemplo, e não posso ser um mal exemplo. Como digo sempre para minha garotada: "Nesse momento sou eu, mas agora tem que ser vocês, não existe nada que impeça, somos todos capazes desde que nos respeitemos". Por isso acho que essa conquista irá mostra a eles que perseguir um ideal traz coisas boas.

5) Como vc acha que essa sua experiência vai impactar sua vida, daqui um ano, por exemplo?

Marcos Egito: Não sei, porque estou vivendo mais esta experiência. Sei que, se estou passando por este processo algo ele tenho a aprender, a me trabalhar, e que logo-logo terei de retribuir de alguma forma. Como digo: "somos um grande quebra-cabeças formados de pedaços das pessoas que passam por nossa vida, que nos cercam, e dos momentos que vivemos".

6) O que vc deseja para 2013?

Marcos Egito: Poder ajudar mais. Pois quando ajudo, na verdade, sou eu quem é ajudado. Paz, amor, felicidade, essas coisas somos nós quem praticamos, por isso não as desejo tento praticá-las.

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O dia dos deuses

ter, 25/12/2012 - 06:30

Então é Natal. De presente aos interessadxs: a documentação e alguns linkos sobre o lançamento do Copyfight que aconteceu dia 18, no Rio de Janeiro.

Rafael Beznos publicou na lista #metarec o poema de Carito Cavalcanti:

Hoje pegaram um cara

Pra Cristo.

Ao aniversariante nossas desculpas

Pela balburdia que estão fazendo com o seu dia.

Em nome de Jesus

Carregamos a cruz

Do capitalismo que seduz e se diz feliz Natal!

Ainda resta o tal espírito natalino.

Que os Reis Magos além de ouro

Também tragam bom senso

E menos birra.

Olho debaixo da cama

Atrás de presentes

Mas só encontro passados.

Ao futuro e a Deus

Que venham outros Pertences.

 

E, Felipe Ribeiro o videodocumentário que mostra a força da ideologia americana do consumo:

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Liga//Desliga

seg, 24/12/2012 - 07:01

Nos finais de anos, em todos os lugares, em diversos idiomas, as pessoas falam das novas práticas e posturas que precisam adotar como resoluções. Falam como se fossem máquinas, máquinas reprogramáveis. E somos?

Andrea Saraiva compartilhou sua experiência sobre a Lei de Acesso à Informação, no Ceará, uma ferramenta importante de empoderamento, um mecanismo democrático a ser ligado em todxs, acerca de questões de interesse público:

A Lei de Acesso à Informação ainda é uma ilustre desconhecida para a grande maioria das pessoas. Mas é lastimável que os jornalistas e muitos setores dos movimentos sociais ainda a ignorem ou não a utilizem devidamente. Temos que divulgar esse precioso mecanismo de informação, de controle social e de cidadania.

Rafael Beznos linkou "A Máquina mais Inútil do Mundo", feita com uma impressora velha metareciclada, sua única função é o auto-desligamento. Pode ser um exemplo lúdico e/ou metafórico para ações goela abaixo que muitas vezes são aplicadas em larga escala, em humanos replicantes:

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Apocalipse Silencioso

dom, 23/12/2012 - 07:40

Lelex e Rafael Beznos trouxeram à lista MetaReciclagem a manifestação silenciosa organizada pelo Exército Zapatista de Libertação Nacional:

Enquanto o mundo brincava de apocalipse, os verdadeiros descendentes dos maias, vivos e reais, nos mandaram das montanhas de Chiapas uma importante mensagem, que surpreendeu o México hoje de manhã. Em diferentes municípios da região Sudeste, milhares de indígenas integrantes do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) iniciaram o dia em grandes marchas por diferentes estradas e cidades. A manifestação, organizada até a véspera em sigilo, foi pacífica e surpreendentemente silenciosa. Em todas as marchas, o silêncio foi absoluto. Nenhuma palavra de ordem, nenhum cântico, nenhum grito de protesto. Ao final do dia finalmente foi divulgado um comunicado oficial do líder máximo do EZLN, Subcomandante Marcus, dizendo apenas: “Escutaram? É o som do mundo de vocês desmoronando. E do nosso ressurgindo”. Como sabemos, os maias nunca falaram em “fim do mundo” (tampouco jamais conceberam essa ideia). Ao contrário, em um gigantesco silêncio, nos disseram hoje que um mundo novo, uma nova era, está começando. E que os ideais zapatistas estão de volta.

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22 de dezembro

sab, 22/12/2012 - 06:08

Você está imergindo num outro paradigma de tempo/espaço, onde a relação entre vida e morte não é pensada a partir de nenhum ponto interruptor.

Após o mundo que acabou, Wander Selva enviou por email o comentário acima e algumas outras contribuições, incluindo sobre a incorporação de Mortos Míticos:

Acesso aos Mortos Míticos sem incorporação pode ser feita através do seu lastro eletromagnético capturado por nossos dispositivos e próteses tecnovasculares - linhas de comunicação diretas e indiretas estão disponíveis nos centros de testes avançados.

 

Glerm compartilhou a descoberta do semicondutor, que "pode ser a peça-chave para uma Máquina que vai salvar o mundo do seu fim e iniciar uma nova era", e o processo que levou ao Fim do Mundo:

 

A internet aqui na nuvem é bem lenta, mas acabou finalmente o fim do mundo, agora iniciamos sua re-invenção. Na última semana começamos uma viagem onde passamos pelo Instituto de Física de São Carlos entrevistando o LabMacambira, suas correntes e perspectivas para contribuir com ciência lúdica. No copyfight entrevistamos o Miguel Caetano, português especialista em MetaReciclagem, e sua aventura no país mítico que imaginava. No final da noite um debate sobre o futuros, criptografia paranóica versus desconexão para imersão em contextos locais. A Fabi Borges contribui trazendo um desejo forte de imersão na ficção e entrou mixando seu xamanismo tranversal desde o Rio. O Rodrigo Soares trouxe um olhar novo, produzindo um panóptico de centenas de horas de Brutametragem em HD e áudio. Em paralelo a tudo isso, o Fabbri mergulhou na tentativa de definir topologia das relações da rede, abrindo a caixa de pandora. Cinthia, Adriano, Bruno, Simone uniram-se a nós, nos ajudando a começar a construir uma ficção em forma de RPG (num hotglue local) que estamos trabalhando e refinando nos próximos dias, subindo para a internet assim que tivermos boa conexão (lá pelo dia 23-24 de dezembro). Fizemos entrevistas entre nós, tentando esgotar uma fala sobre esse difícil "quem somos", códigos no github para serem detalhados (algumas coisas de análise de redes), um pdf para leitura online e alguns cortes de video possíveis é o que ainda queremos dar os últimos ajustes. Aos poucos vamos também pontuando contribuições e recortes de emails que rolaram nesse trimestre, dentro do RPG. Agora é o debate entre os heróis e dados.

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Padrões e Novas Frequências

qua, 19/12/2012 - 08:28

Glerm compartilhou o vídeo do programa chamado Harp, que seria capaz de modificar a ionosfera e assim alterar as percepções e ações dos meros mortais.

 

Enquanto isso, Fabbri compartilhou a ação do LabMacambira em analisar as redes brasileiras de cultura livre:

Queremos analisar as listas de emails de nossas redes para auxiliar a nossa compreensão das dinâmicas sociais e a propagação de informação.

E, falando em mudanças de padrões e fazeres de outros rumos Andréia Saraiva está promovendo a publicação do Orélio Cearense: Dicionário Ilustrado e Romanceado do Palavreado do Ceará, para isso ela pede colaborações via vakinha.

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Compartilhando percepções

dom, 16/12/2012 - 08:07

Identificar a cognição com o pleno processo da vida - incluindo percepções, emoções e comportamento - entendendo como um processo que não envolve uma transferência de informações nem representações mentais de um mundo exterior. Na teoria dos sistemas vivos a mente não é uma coisa, mas um processo.

Lelex.

O que é que falta para mostrar pra todo mundo que todo mundo tem alguma coisa para compartilhar? O que é que falta para mostrar pra quem acha que tem muito e pra quem acha que tem pouco que todo mundo tem a mesma coisa, e ninguém pode ganhar nada, ninguém pode acumular nada, todo mundo só pode dar e receber sem nunca perder ou ganhar alguma coisa em primeiro lugar?

Iuri Guilherme

E, compartilhando pecepções e ciclos, Angelo Pataxó postou no blog do Aldeia Velha:

A Escola Aldeia Velha promove formatura simbólica dos alunos que concluíram o Ensino Fundamental I, todos com seus adereços a festa além de valorizar os esforços dos alunos durante esse período escolar também reafirma o trabalho cultural que a escola vem promovendo. Além dos pais dos alunos contamos com presença de cacique, vice-cacique e outros convidados.

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Para onde o mundo está indo? Para onde deveria ir?

sex, 14/12/2012 - 14:27

O título do post são perguntas de Julian Assange, em uma entrevista compartilhada por Regis Bailux, a Noam Chomsky e Tariq Ali:

Noam Chomsky: Primeiro de tudo, nós não temos sociedades capitalistas, nós temos uma ou outra variedade de capitalismo de Estado, e isso é verdade onde quer que o sistema industrial funcione. Então, por exemplo, nos EUA o papel do Estado na economia é enorme. Quer dizer, vamos pegar o que nós três estamos fazendo agora. Isso é baseado na revolução tecnológica... Computadores, internet, satélites, micro- eletrônica e assim por diante... Agora, a maior parte disso tudo foi desenvolvida no setor estatal. Na verdade, exatamente onde eu estou sentado, no MIT. Foi um dos lugares onde essas coisas foram desenvolvidas nos anos 50 e 60, a maior parte sob o financiamento do Pentágono. Houve financiamento, subsídio, invenção, criação, também aquisição... Por décadas. Isso no setor estatal antes de serem transferidos para o capital privado para comercialização e lucro.

Ainda sobre rumos do mundo, Fabs linkou a palestra de Richard Stallman, que aconteceu ontem, 13 de dezembro, no Centro Politécnico da Universidade Federal do Paraná. E, também um vídeo sobre as "invisibilidades do controle exercido pelo mercado"

 

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As novas terminologias e outras articulações documentadas

qua, 12/12/2012 - 05:31

O CRC Recife e o coletivo do Coco de Umbigada participaram juntos do evento chamado Cozinha, que aconteceu entre 20 a 24 de novembro, no Museu de Arte Contemporânea, em Olinda.  Isaac compartilhou a ação do grupo de robótica livre do CRC Recife, que participou de exposição de robótica livre no dia 22.

Marcelo Braz trouxe a V Plenária de Economia Solidária, que está acontecendo em Brasília.

Perto (e cada vez mais perto) do Fim do Mundo, Yupana Kernel abriu uma thread sobre ForaClusãoDigital:

O conceito de "Foraclusão Digital" poderia servir a uma esquizoanálise tecno-libertária? Conceito forjado por Jacques Lacan para desig­nar um mecanismo específico da psicose, através do qual se produz a rejeição de um significante fundamental para fora do universo simbólico do sujeito. Quando essa rejeição se produz, o signi­ficante é foracluído. Não é integrado no inconsci­ente, como no recalque, e retorna sob forma alucinatória no real do sujeito. No Brasil também se usam "forclusão", "repúdio", "rejeição" e "pre­clusão". Uma "Oficina de Foraclusão Digital" seria portanto um gênero de atividade onde ao invés de buscar incluir-se "profissionalmente" na tecnologia do capitalismo, o sujeito delira a máquina em si próprio, entendendo o mundo digitalizado como a encarnação de uma episteme contemporânea ao invés de uma indústria de carcaças que as contém. O eterno ponto focal do desejo inominável querendo vir a tona - um modo alucinatório de pertencimento ao sistema operacional do "mundo" (aspas nossas). Superados os termos técnicos e mercadológicos do sintoma tecnocrata, permite-se por exemplo considerar máquinas e bichos entidades de uma mesma ontologia. O canto do passarinho gerou a "inútil" flauta - ferramenta diferente da picareta, apesar de ambas serem usadas para inspirar uma colheita que é regida por outras forças da natureza, extra-corporais.

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Metarecs em áudios e vídeo

ter, 11/12/2012 - 05:06

Rafael Beznos trouxe um vídeo que relata a experiência dos moradores do Assentamento Terra Vista que trabalham com práticas agroecológicas, em Arataca, na Bahia.

 

Regis compartilhou o áudio da desconferência Metarec (disponível para baixar) e Werbert as possibilidades de aplicações mixando Raspberry-Pi e rádio FM (1, 2, 3).


 

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Labirintos e Desvios

dom, 09/12/2012 - 07:19

Em tempos de cerceamentos e de surgimento de neofaunas INC's até os seres protistas buscam saídas pelos labirintos, como no vídeo linkado por Glerm:

Na tentativa de contorno-desvio para os "indíviduos que não são unicelulares" foi disponibilizada a versão online do Copyfight.

Enquanto isso, os jogos de poderes continuam nas altas hierarquias:

O ex-ministro Juca Ferreira aceitou o convite do prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad, e assumirá a pasta da cultura da cidade de São Paulo partir de janeiro.

E não só nos grandes centros, na chapada do Apodi, localizada na divisa dos estados do Rio Grande do Norte e do Ceará, dois modelos de agricultura correm entre labirintos:

Um dos modelos está enraizado nas comunidades da região, e tem uma preocupação com a biodiversidade, a distribuição de renda e democratização da água e da terra. O outro, ao contrário, provoca a concentração de terra, de água e de renda, que destrói a natureza, polui as águas e o solo, destrói a vida.

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Envie seus vídeos

sex, 07/12/2012 - 06:06

Estão abertas as inscrições para a distribuição de filmes em escolas públicas, cineclubes e outras entidades durante a 29 Jornada Nacional de Cineclubes, que acontecerá no de 2013, na Bahia.

Podem participar filmes brasileiros com qualquer duração/formato, desde que tenham relação com as temáticas:

*Sexualidade e Gênero;

*Comunidades tradicionais e étnico racial;

*Meio Ambiente e Biodiversidade;

*Infância e Juventude;

*Envelhecimento e memória;

*Superação e acessibilidade;

*Trânsito e Pensamento nômade; 

*Dessemelhanças e experimentações.

As inscrições podem ser realizadas no site até o dia 31 de dezembro de 2012.

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Eu, você e a tal neutralidade

qui, 06/12/2012 - 06:35

Raquel Rennó compartilhou um vídeo (bem didático) que explica sobre a importância do Marco Civil da Internet.

 

Muitas pessoas ainda não entenderam a importância do tema e de garantiar a neutralidade da rede. Um exemplo prático, linkado por Isaac na lista, pode ser visto nesse acordo entre o Google e a Verizon. E também nessa "petição" criada por marcas da internet: Google, Facebook e Twitter - mascarada de causa democrática.

Existe uma (outra) petição que circula na internet,com o objetivo de agregar pessoas para barrar resultados anti-democráticos que possam surgir. E você, já assinou essa petição?

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Energias livres

qua, 05/12/2012 - 14:12

Rafael Beznos postou links que mostram alternativas às fontes energéticas privadas:

Eu presenciei alguns casos, na energia eólica e na energia solar, conheci alguns engenheiros autônomos e paranóicos nas minhas buscas pelo mundo que escondem seus projetos com medo que empresas se apropriem, etc...Mas quando o assunto é o solucionismo, acho interessantes atitudes de empresas pequenas como essa que levam autonomina a comunidades distanciadas a um valor acessível, e achei interessante compartilhar este caso da Guatemala.

É claro, para os mais técnicos, o ideal seria capacitar as comunidades a montar seus próprios geradores, a partir de material reaproveitado, ou levar pronto em algum projeto .gov como o projeto do Peetsa que ainda não esta completamente documentado:

Ou então um projeto como esse:

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Chamada de Verão da Nuvem 2013

ter, 04/12/2012 - 06:04

O verão, oficialmente, só começa em 22 de dezembro - ou seja, depois que o mundo acabar. Mas, na Nuvem a chamada para residências de verão começa agora e vai até 17 de dezembro!

Recebemos propostas de criação, experimentação e pesquisa na interseção da arte, tecnologia e sustentabilidade ou que tangenciem esses temas. A duração das residências será de 4 a 8 dias, a serem realizadas no período de 4 de janeiro a 4 de fevereiro de 2013. Oferecemos hospedagem em casa rural com conexão à internet + pequeno laboratório e espaços coletivos para a realização das propostas + alimentação básica que será preparada coletivamente (3 refeições). A despesa de transporte será por conta dxs residentes. As propostas serão aceitas em ordem de inscrição. Porém, será considerada a adequação da proposta aos objetivos e contexto do edital, assim como a disponibilidade do espaço.

 

Edital em pdf, odt, doc

Formulários de inscrição em odt, doc

 

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ONID 2011, por Vilmar e Regis Bailux

ter, 04/12/2012 - 05:45

Regis Bailux e Vilmar compartilharam as perspectivas que tiveram durante a ONID, em Porto Alegre. Regis um metarec da Bahia que se comunicava muito com a lista e hoje passa por processos de análise e introspecção. E Valmir, de Brasília, que está se aproximando cada vez mais das pessoas e da lista:

1) O que foi a ONID para você?

Regis Bailux: Foram encontros com os parentes das redes e reafirmação de estarmos juntos em projetos de apropriação dos softwares livres para conectar pessoas e aldeias.

 

 

Vilmar: Pra mim a ONID foi um marco, uma reflexão, o inicio de um novo tempo. Nós, dos movimentos sociais, pautamos o governo durante muito tempo em várias questões e muito rápido o diálogo vai se enfraquecendo, deixando de existir. No caso em específico da temática inclusão digital o governo rompeu o diálogo com os movimentos e ainda tentou desarticular esses. A Oficina é um marco se olharmos nossa capacitação de mobilização, de convencimento do governo (de outros setores) para o financiamento e também da capacidade de sensibilidade nossa com a ponto, com os atores com promovem e incluem as comunidades na ponto. E é uma reflexão porque esse talvez seja um desenho para o futuro, que já começou.

2) Como você identificou a tag #metareciclagem nas temáticas da ONID?

Regis Bailux: Em todas as oficinas que participei, com Fabiana Pataxó, tínhamos um metarecicleiro ou éramos vizinhos de alguem contaminado com os desvios metarecs. Os conhecimentos que eram compartilhados estavam focados em autonomias e quebra de controle das conexões em rede.

Vilmar: A oficina acima de tudo tem se comportado com uma oportunidade de reunir a galera da metareciclagem. Pelo menos tenho percebido isso de algumas edições para cá. As temáticas desse ano tinham mais a ver com a mobilização social, articulação em rede e troca e fomento de conhecimento, e uma bagagem muito menor de conhecimento técnico. Adorei por conta disso, não podemos limitar aos parafusos e placas, mas na nossa capacidade de convencimento, de articulação e de disseminação dos saberes. Para mim isso é metareciclagem.

3) Como você tem visto sua participação e interação com a rede MetaReciclagem?

Regis Bailux: A rede MetaReciclagem criou vários desvios e apropriações,tenho transitado no kernel metarecsx, onde ideias libertárias sobrepõem tendências de engessamento e verticalização de relações.

Vilmar: Estou na lista de 2007 e somente agora estou entendendo a dinâmica da lista e das pessoas. Era um leitor assíduo mas um tímido participante. Não devo negar que ela sempre foi uma fonte de informação importante para mim. Mas agora estou interagindo mais e me sentindo mais parte da lista. Durante a Oficina conheci pessoas como o Iuri e a Lelex e reencontrei outras com o Isaac, HD e a Silia. E ainda viagem com o Webert, desde Brasília. É isso, uma mistureba de saberes, crenças, diálogos e, é claro, de pessoas. Isso me seduz.

4) O que foi mais interessante na ONID?

Regis Bailux: O desvio da desconferência metarecsx para o fim do mundo.

Vilmar: Várias coisas foram legais. Desde a visita ao CRC e a promessa de diálogo com o Minicom até o encontro dos CRCs e iniciativas similares num visão sistêmica e de emancipação, passando pelos diálogos com telecentristas de todo o Brasil. O Encontrinho Metareciclagem foi muito bacana. Mas o mais interessante para mim, ativista e representante do movimento social organizado, foi o fato da oficina ter acontecido, e bem por sinal. Que venha Fortaleza 2013.

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Conflitos...

ter, 04/12/2012 - 05:22

Entre os dias 28 de novembro e 2 de dezembro de 2012, índios Kaiowás-Guaranis se reuniram para a realização de uma Aty Guasu (Grande Assembleia), na aldeia Panambi-Lagoa Rica, em Douradina. Denunciamos mais uma vez a toda a sociedade nacional e internacional a situação de violência pela qual passam nossas comunidades e lideranças. Ao mesmo tempo, exigimos incansavelmente do governo brasileiro e órgãos competentes o seguinte:

Na última-sexta feira, 30 de novembro, os monitores dos Telecidadanias - projeto de telecentros da prefeitura de Guarulhos - foram demitidos pois a empresa que os contratou não teria mais dinheiro para pagar os salários e a prefeitura de Guarulhos estaria com atraso no repasse de verbas para pagar os monitores. Jesuino Alves, um dos envolvidos, comentou:

Estamos tentando falar com o Prefeito, para saber como resolver esta situação urgente. Falaremos com a deputada Janete Pietá e com o Deputado Alencar, para tentarmos uma resposta. Apesar de demitidos os 50 monitores continuam a atender nos telecentros e aguardam uma decisão.

Enquanto isso, Henrique Parra alertou sobre as dicussões sobre o controle e o futuro da Internet, uma vez que notificações como as citadas não circulariam a 20/30 anos atrás quando o acesso à internet era mais restrito:

Está acontecendo a Conferencial Mundial da Comunicação Internacional (World Conference on International Communication – WCIT) em Dubai. É evento organizado pela União Internacional das Telecomunicações – UIT (Internacional Telecommunication Union), que se tornou uma agência das Nações Unidas. Surgida originalmente em 1865 para regular a comunicação telegráfica, passou mais tarde a regular a comunicação telefônica e agora quer estender sua influência sobre a Internet (que não funciona segundo os princípios da telecomunicação). A situação é bem problemática e com sérias ameaças à liberdade de comunicação na internet e às condições de democratização no acesso às redes digitais. A participação do governo brasileiro, através do Ministro Paulo Bernardo, do MiniCom, também é preocupante, uma vez que ainda não tivemos a aprovação do Marco Civil da Internet no Brasil, que está parado no Congresso e deveria ter sido votado nas semanas anteriores.

 

 

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PublicAR

dom, 02/12/2012 - 07:03

Felipe Ribeiro linkou a Pise a Grama: uma revista aberta a colaborações sobre "espaços públicos existentes, urgentes e imaginários".

Ricardo Brazileiro compartilhou o novo livro de Julian Assange com Jacob Appelbaum, Andy Müller-Maguhn e Jérémie Zimmermann: Cyperpunks - liberdade e o futuro da Internet.

Fred Paulino enviou o convite do lançamento da Revista de Gambiologia, que acontecerá na terca-feira, 04 de dezembro, em São Paulo:

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